sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Flux... o que?


Fluxograma é um tipo de diagrama, isto é: uma representação visual estruturada e simplificada de um determinado conceito, ideia, etc. e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, ou seja: è Processo: deriva do latim procedere, verbo que indica a ação de avançar, ir para frente (pro+cedere) e é um conjunto sequencial e particular de ações com objetivo comum. Pode ter os mais variados propósitos: criar, inventar, projetar, transformar, produzir, controlar, manter e usar produtos ou sistemas, muitas vezes feitos através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem, ou seja, fluxograma é um gráfico que demonstra a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está para ser realizado, considerando o tempo necessário para sua realização, a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo.
Diagrama de fluxo de dados (DFD) utiliza-se do Fluxograma para modelagem e documentação de sistemas computacionais.
O termo Fluxograma designa uma representação gráfica de um determinado processo ou fluxo de trabalho, efetuado geralmente com recurso a figuras geométricas normalizadas e as setas unindo essas figuras geométricas. Através desta representação gráfica é possível compreender de forma rápida e fácil a transição de informações ou documentos entre os elementos que participam no processo em causa.
O fluxograma pode ser definido também como o gráfico em que se representa o percurso ou caminho percorrido por certo elemento (por exemplo, um determinado documento), através dos vários departamentos da organização, bem como o tratamento que cada um vai lhe dando.
A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental para a simplificação e racionalização do trabalho, permitindo a compreensão e posterior otimização dos processos desenvolvidos em cada departamento ou área da organização.
Normalmente utilizamos pictogramas (que são os símbolos utilizados na construção do fluxograma) e que servem para orientar o usuário sobre a “rota” a seguir na leitura do fluxo.

Os mais comuns são os seguintes:



 Você pode analisar os fluxos a seguir apresentados para entender como funcionam a leitura dos pictogramas:




Também gostaria que você visse esse vídeo antes de efetuar o exercício abaixo, ok!

Exercício proposto: (apostila, página 23)

Leia atentamente o texto abaixo e desenhe um fluxograma fazendo uso dos seguintes símbolos Procure-os na tabela de símbolos acima):
 Início / Fim  
Processo / Operação
Decisão
Bem como todos os demais que você vier a precisar para construir o seu trabalho
Uma determinada empresa não tinha um estoque informatizado e os pedidos ao estoque ocorriam da seguinte forma:
1.   O estoquista, ao receber uma solicitação de peças, verifica na listagem do estoque a disponibilidade da mesma. Caso disponível a peça era entregue ao solicitante e, em seguida, efetua-se a baixa no estoque.
2.   Caso o estoque não tenha a peça requerida em disponibilidade, verifica junto ao fornecedor da peça o tempo de entrega.
3.   Informa-se ao solicitante o tempo necessário.
4.   Caso este (o solicitante) ainda desejar a peça, o pedido ao fornecedor  será efetuado imediatamente.
5.   Aguarda-se a chegada da peça e a sua entrada no estoque.
6.   Em seguida ela será entregue ao solicitante e será efetuada também a baixa no estoque.
OBS.: considere que o fornecedor sempre tem a peça solicitada e disponível para entrega.
Os pontos de decisão são muito importantes para a exatidão do fluxograma (então, lembre-se de analisar e revisar bem o seu fluxograma antes de finaliza-lo).
Esse exercício deverá ser entregue ao professo r o mais rápido possível. Não esqueça de colocar o seu nome completo.

Obrigado a todos e um excelente estudo.

O que é e para que serve um cronograma?

cronograma é um instrumento de planejamento e controle semelhante a um diagrama em que são definidas e detalhadas minuciosamente as atividades a serem executadas durante um período estimado.
Em nível gerencial, um cronograma é um artefato de controle importante para levantamento dos custos de um projeto e, a partir deste artefato, pode ser feita uma análise de viabilidade antes da aprovação final para a realização do projeto.
Todo projeto é um processo único, um conjunto de informações e atividades com data de início e de término, conduzidas para atingir um objetivo com requisitos especificados. O gerenciamento dos diversos processos e fases de um projeto será feito através do Cronograma. Nele – cronograma - são expressos fatores como a articulação entre as pessoas, a demanda de investimentos, os prazos, as etapas de avaliação, entre outros.
Nele se faz de forma objetiva a apresentação da maior parte das atividades planejadas de todo o projeto que ainda vamos desenvolver.
Poderemos desestrutura-lo por partes, dividir as partes por tarefas para cada pessoa da equipe que desenvolverá ou participará do projeto.
Todas as tarefas do cronograma possuem um prazo, este prazo servirá para demarcar o início e o final de cumprimento das tarefas agendas, bem como demonstrar atrasos ou adiantamento de etapas. Tanto em um como no outro caso, determinará a reestruturação do cronograma.
A mudança é um processo complexo exige reanálise de diversos aspectos, como a ambiência organizacional, envolvendo problemas estratégicos, táticos e operacionais, além de levar em consideração a cultura da empresa; não pode apenas trocar a função de um funcionário se não for analisado com cuidado se este funcionário demoraria tempo até se integrar às novas tarefas. Não é tão simples como mover uma peça de xadrez.
Em termos de estrutura cada alternativa tem seus pontos fortes e fracos, que devem ser minuciosamente pesquisados para, basicamente, definir desde o inicio quais os objetivos da empresa, assim o processo da mudança pode ser positivo.
Portanto, o Cronograma é uma ferramenta que serve para auxiliar no gerenciamento e controle dos projetos embora seja difícil estabelecer uma comunicação sem ruídos e seguir exatamente o planejado; ele é um documento importante que estabelece metas e prazos. Assim é possível ter uma estimativa de custos, de tempo, o propósito do cronograma é superá-lo, ele é uma lista de metas e regras a ser cumprido em seu prazo que deve ser feito se possível antes do prazo para não acumular tarefas.
O cronograma é a última etapa para o processo de planejamento do projeto.

Como elaborar um cronograma?
Sua essência é a composição de uma lista de atividades interligadas por relações de dependência (obrigatórias, arbitrárias e externas), que aplicadas sobre um calendário (datas, considerando os feriados, sábados e domingos, se não forem trabalhados) e, após a análise da disponibilidade de recursos humanos/materiais (Nivelamento de Recursos), possibilita a identificação e controle da data de realização de atividades e a sua duração (extensão do prazo).
O cronograma normalmente é baseado no Gráfico de Gantt, que é uma ferramenta gráfica para visualização do trabalho ao longo do tempo.
O diagrama de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase aparece como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Desenvolvido em 1917 pelo engenheiro mecânico Henry Gantt, esse gráfico é utilizado como uma ferramenta de controle de produção. Nele podem ser visualizadas as tarefas de cada membro de uma equipe, bem como o tempo utilizado para cumpri-la. Assim, pode-se analisar o empenho de cada membro no grupo, desde que estejam associados, à tarefa, como um recurso necessário ao desempenho dela.
O grande segredo do cronograma é a identificação do Caminho Crítico, pois apenas com essa técnica o Gerente de Projetos têm a possibilidade de aplicar técnicas de controle (Fast Track, Crashing, Corrente crítica, buffers, etc.) que aumentem a probabilidade de entregar o projeto no prazo estipulado. O caminho crítico então é a sequência de atividades que devem ser concluídas nas datas programadas para que o projeto possa ser concluído dentro do prazo final. Se o prazo final for excedido, é porque no mínimo uma das atividades do caminho crítico não foi concluída na data programada. É importante entender a sequência do caminho crítico para saber onde você tem e onde você não tem flexibilidade. Por exemplo, você poderá ter uma série de atividades que foram concluídas com atraso, no entanto, o projeto como um todo ainda será concluído dentro do prazo, porque estas atividades não se encontravam no caminho crítico. Por outro lado, se o seu projeto está atrasado, e você alocar recursos adicionais em atividades que não estão no caminho crítico não fará com que o projeto termine mais cedo.
Como fazer um cronograma? A forma mais simples para explicar como montar é listar o passo a passo do processo:

1.         Montar a EAP;
2.         Listar atividades;
3.         Estimar duração das atividades;
4.         Definir Recursos das atividades;
5.         Definir dependências entre as atividades;
6.         Definir calendário para os recursos;
7.         Definir data inicial do projeto;
8.         Montar cronograma em uma ferramenta de Gestão de Projetos;
9.         Nivelar recursos;
10.     Identificar e analisar o caminho crítico;
11.     Traçar uma linha de base;
12.     Iniciar o monitoramento e controle do projeto.

OBS.: Talvez você esteja se perguntando o que é a EAP acima citada no 1º tópico. Vamos explicar isso detalhadamente:
Em Gerência de projetos, uma Estrutura Analítica de Projetos (EAP), do Inglês, Work breakdown structure (WBS) é um processo de subdivisão das entregas e dos trabalhos a serem executados na vicência do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis. É estruturada em árvore exaustiva, hierárquica (do mais geral para o mais específico) orientada às entregas, fases de ciclo de vida ou por subprojetos (deliverables) que precisam ser feitas para completar o projeto.
O objetivo de uma EAP é identificar elementos terminais (os produtos, serviços e resultados a serem feitos em um projeto). Assim, a EAP serve como base para a maior parte do planejamento. A ferramenta primária para descrever o escopo do projeto (trabalho) é a estrutura analítica do projeto (EAP).
A Work Breakdown Structure é um processo bastante comum. Várias resoluções de trabalho do governo dos Estados Unidos têm como requerimento uma work breakdown structure.
A EAP não é criada apenas para o gerente do projeto, mas para toda a equipe de execução do projeto, bem como para as demais partes interessadas tais como clientes e fornecedores.

Ciclos de vida de projetos:
O ciclo de vida é baseado na natureza do projeto, os 3 mais comuns são:
A.   Cascata – As atividades são executadas de inicio a fim apenas uma vez.
B.   Iterativo – As fases do projeto se repetem iterativamente
C.   Iterativo incremental – A cada iteração são definidos ou executados novos requisitos no projeto;

Veja as figuras para entender:
Figura 1 - Cronograma em cascata

Figura 2 - Cronograma Interativo

Figura 3 - Cronograma Interativo Incremental

Recomendações práticas sobre uso do cronograma:
A.   Mesmo nos projetos mais simples, identifique o caminho crítico;
B.   Cronograma desatualizado não serve para nada;
C.   O cronograma deve ser distribuído às equipes do projeto, senão não saberão que atividade fazer na sequência;
D.  Atividades não devem ser maiores que 40 horas, nem menores que 4 horas;
E.   Use um padrão de atualização como 20-50-100, 20-50-80-10, 50-100 ou 0-100. Geralmente não é relevante encontrar o percentual exato de completude de uma atividade;
F.   O cronograma por si só não garante entregas no prazo, para isso dependemos das pessoas;
G.  Use uma ferramenta de apoio para geração e controle de cronograma, fazer no Excel geralmente não compensa o trabalho.
 Se ao ler esse post pairarem dúvida, por favor, entre em contato comigo.
Lembre-se: "Ninguém deve ficar com dúvidas durante o curso". Para isso eu lhe passei a forma de "plantão de dúvidas" que eu criei, dando-lhe o endereço do meu e-mail e do meu celular.
Bom aprendizado!



Diagrama de Ishikawa (Diagrama de Causa e Efeito - Apostila de Logística - Páginas 26, 27 e 28 - Matéria complementar)

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama Espinha de peixe ou Diagrama 6M e 4P (ver abaixo), é uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração para o gerenciamento e o Controle da Qualidade (CQ) em processos diversos de manipulação das fórmulas. Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes. O Diagrama de Causa e Efeito, também chamado de “Diagrama de Ishikawa” ou “Diagrama  Fishbone”, tem como objetivo facilitar a identificação das causas de problemas que devem ser sanados ou mesmo os fatores que levam a determinado resultado que desejamos obter através da representação gráfica.

Para elaborar o  diagrama, Ishikawa definiu as chamadas  “causas principais” de qualquer problema, que também são chamadas de 6 M’s e 4 P's: “mão de obra”, qualquer fator relacionado à falha humana ou relacionado às pessoas; “materiais”, problemas ou fatores relacionados com componentes, insumos ou matérias-primas; “máquinas”, problemas ou fatores relacionados com equipamentos; “métodos”, problemas ou fatores relacionados com métodos; “meio ambiente”, problemas ou fatores relacionados com meio/local; “medição”, problemas ou fatores relacionados com controle do processo, monitoramento; "política"; "procedimentos"; "pessoal" e "planta". A seguir, as etapas para a construção do diagrama:
1.      Defina o problema ou o tema que será abordado no diagrama e o objetivo, mas evite usar termos muito abstratos ou genéricos;
2.      Reúna informações sobre o problema ou tema abordado;
3.      Selecione um grupo (de pessoas que estejam relacionadas ao problema/tema) para ajudar na elaboração do diagrama, apresente os fatos e discutam o problema/tema pedindo que cada um dê sua opinião (brainstorming);
4.    Organize todas as informações em poucas palavras e estabeleça as causas principais eliminando o que for desnecessário e monte o diagrama identificando as causas de acordo com os 6 M’s;
Em sua estrutura, as causas dos problemas (efeitos) podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes (o que confere a esse diagrama o nome alternativo de "6M" e "4P"):


  • Método: toda a causa envolvendo o método que estava sendo executado o trabalho;
  • Matéria-prima: toda causa que envolve o material que estava sendo utilizado no trabalho;
  • Mão de obra: toda causa que envolve uma atitude do colaborador (ex: procedimento inadequado, pressa, imprudência, ato inseguro, etc.)
  • Máquinas: toda causa envolvendo á máquina que estava sendo operada;
  • Medida: toda causa que envolve uma medida tomada anteriormente para modificar o processo, etc.;
  • Meio ambiente; toda causa que envolve o meio ambiente em si ( poluição, calor, poeira, etc.)e o ambiente de trabalho (layout, falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos, etc.).
O sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de forma gráfica e sintética (isto é, com melhor visualização).
O diagrama pode evoluir de uma estrutura hierárquica para um diagrama de relações, uma das sete ferramentas do Planejamento da Qualidade desenvolvidas por Ishikawa, que apresentam uma estrutura mais complexa e não hierárquica.
Ishikawa observou que, embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos por essas ferramentas, ao menos 95% poderiam ser, e que qualquer trabalhador fabril poderia efetivamente utilizá-las. Embora algumas dessas ferramentas já fossem conhecidas havia algum tempo, Ishikawa as organizou especificamente para aperfeiçoar o Controle de Qualidade Industrial nos anos 60.
Talvez o alcance maior dessas ferramentas tenha sido a instrução dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ). Seu sucesso surpreendeu a todos, especialmente quando foram exportados do Japão para o ocidente. Esse aspecto essencial do Gerenciamento da Qualidade foi responsável por muitos dos acréscimos na qualidade dos produtos japoneses e, posteriormente, muitos dos produtos e serviços de classe mundial.
O Diagrama de Ishikawa pode também ser utilizado na verificação e validação de software.
Não há limites para a utilização do diagrama de Ishikawa. As empresas que preferem ir além dos padrões convencionais podem identificar e demonstrar em diagramas específicos a origem de cada uma das causas do efeito, isto é, as causas das causas do efeito. A riqueza de detalhes pode ser determinante para uma melhor qualidade dos resultados do projeto. Quanto mais informações sobre os problemas da empresa forem disponibilizadas, maiores serão as chances de se livrar deles.
Essa ferramenta dá ao usuário uma lista de itens para serem conferidos por meio do qual se consegue uma rápida coleta de dados para várias análises. Essas informações são utilizadas para se obter uma localização da causa dos problemas.
Um diagrama de causa e efeito bem detalhado tomará a forma de uma "espinha de peixe" (daí, inclusive, o nome alternativo de "Diagrama Espinha de Peixe"). A partir de uma definida lista de possíveis causas, as mais prováveis são identificadas e selecionadas para uma melhor análise. Ao examinar cada causa, o usuário deve observar fatos que mudaram, como por exemplo, desvios de norma ou de padrões. Deve se lembrar de também de eliminar a causa e não o sintoma do problema, além de investigar a causa e seus contribuidores tão fundos quando possível.
O que contém o diagrama:
      I.        Cabeçalho: Título, data, autor (ou grupo de trabalho).
    II.        Efeito: Contém o indicador de qualidade e o enunciado do projeto (problema). É escrito no lado direito, desenhado no meio da folha.
   III.        Eixo central: Uma flecha horizontal, desenhada de forma a apontar para o efeito. Usualmente desenhada no meio da folha.
  IV.        Categoria: representa os principais grupos de fatores relacionados com efeito. As flechas são desenhadas inclinadas, as pontas convergindo para o eixo central.
    V.        Causa: Causa potencial, dentro de uma categoria que pode contribuir com o efeito. As flechas são desenhadas em linhas horizontais, aportando para o ramo de categoria.
  VI.        Sub-causa: Causa potencial que pode contribuir com uma causa específica. São ramificações de uma causa.
O efeito ou problema é fixo no lado direito do desenho e as influências ou causas maiores são listadas do lado esquerdo.
1)    Para identificar as informações a respeito das causas do seu problema;
2)    Para organizar e documentar as causas potenciais de um efeito ou característica de qualidade;
3)    Para indicar o relacionamento de cada causa e subcausa as demais e ao efeito ou característica de qualidade;
4)    Reduzir a tendência de procurar uma causa "Verdadeira", em prejuízo do desconhecido, ou esquecimento de outras causas potenciais.
5)    Ajuda a enfocar o aperfeiçoamento do processo;
6)    Registra visualmente as causas potenciais que podem ser revistas e atualizadas;
7)    Provê uma estrutura para o brainstorming;
8)    Envolve todos.
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DIAGRAMA DE ISHIKAWA
O Diagrama de Ishikawa também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Espinha de Peixe permite estruturar hierarquicamente as causas  de determinado problema ou oportunidade de melhoria. Pode ser utilizado também com outros propósitos, além do apresentado, por permitir  estruturar qualquer sistema que resulte em uma resposta (uni ou multivariada) de forma gráfica e sintética. 
As causas de um problema podem ser agrupadas, a partir do conceito dos 6M e 4P, como decorrentes de falhas em: materiais, métodos, mão de obra, máquinas, meio ambiente, medidas. 
O uso dos 6M e 4P pode ajudar a identificar as causas de um problema e servir como uma estrutura inicial para facilitar o raciocínio na análise desse. 

Figura 1. Diagrama de Ishikawa (Gráfico de Causa e Efeito)

Figura 2. Diagrama de Ishikawa usando os 6M
A restrição devida à estrutura hierárquica (não relacional)  muitas vezes é irrelevante, principalmente nas primeiras abordagens. O Diagrama de Ishikawa pode evoluir para um Diagrama de Relações (uma das sete ferramentas do Planejamento da Qualidade ou Sete Novas Ferramentas da Qualidade) que já apresenta uma estrutura mais complexa, não hierárquica. 
Existem outras formas de agrupamento. Por exemplo, num programa de melhoria da qualidade para matéria-prima na indústria sucroalcooleira (Sarriés, 1997) as causas do aumento da quantidade de terra aderida na cana-de-açúcar que é levada para a indústria foram agrupadas segundo a Figura 3. A terra é altamente prejudicial para a indústria, aumentando custos e depreciando os produtos finais. 
Figura 3. Diagrama de Ishikawa com os principais  fatores que influenciam a quantidade de terra em cana-de-açúcar

Podemos observar que treinamento dos carregadores, tipo de carregadeira, pressa no carregamento e disposição da carga estão subordinados à causa carregamento. 
Essa ferramenta pode ser implementada em qualquer software com recurso gráfico como por exemplo, Word, Power Point, Paint Brush, etc. 
Uma alternativa frequentemente utilizada por nossa equipe para problemas complexos, adaptada dos Diagramas Hierárquicos de Blocos (Sarriés, 1989), é o desdobramento das causas em diagramas secundários, com o propósito  de não construir diagramas excessivamente carregados. Dessa maneira o diagrama apresentado na Figura 3 poderia ser simplificado, como na figura 4, sendo gerados alguns diagramas secundários como os das Figuras 5 e 6, onde as causas  principais passam a ser efeito.
Figura 4. Diagrama de Ishikawa  simplificado
  
Figura 5. Diagrama de Ishikawa desdobrado da Figura 4
  
Figura 6. Diagrama de Ishikawa desdobrado da Figura 4