LOGÍSTICA: TER OU NÃO TER?
Por: Fernando G. R. Trigueiro – Coordenado do Curso de pós graduação em logística Empresarial da FCAP/UPE
Na era das negociações eletrônicas, quando a eficiência na entrega de produtos e na realização de serviços se transformou em fator decisivo de competitividade, o mercado se rende ao conhecimento estratégico investindo cada vez mais, em mão-de-obra qualificada, como forma de reduzir custos e se destacar no ambiente em que atua. A procura por profissionais especializados em logística e com visão holística nunca foi tão expressiva quanto hoje. Tal fato tem contribuído para que a logística também conquiste seu lugar nas universidades, em grupos de estudo e principalmente nas empresas, gerando importantes discussões para o desenvolvimento logístico das regiões do pais, em busca da almejada competitividade global. Na área acadêmica, a descoberta do potencial da logística e da necessidade de mão de obra especializada, tem resultado na criação de cursos de especialização.
As empresas tem utilizado a logística como forma de diferenciação junto ao mercado, tentando satisfazer os clientes ao menor custos. Para isso e com o incentivo cada vez maior do governo as exportações é preciso algumas melhorias para permitir maior agilidade dos processos logísticos, entre elas podemos citar:
- Aumentar a malha ferroviária, além de recuperar a já existente para complementar as demais modalidades de transportes;
- Diminuir desperdício na armazenagem;
- Organizar a logística conforme previsão de variabilidade de demanda;
- Utilizar portos unicamente para distribuição e não como armazenagem;
- Acelerar a recuperação da malha rodoviária. Estradas esburacadas;
- Burocracia
- Falta de regras claras para investimento privado -PPP(Parceria-Publico-Privado
- Demora nos Postos Fiscais
Essas e outras mais levarão com certeza ao aumento da competitividade das empresas, pois permitirão as mesmas cumprir a máxima da logística que é colocar o produto certo, no lugar certo, no tempo certo ao menor custo e com satisfação do cliente
Fernando G. R. Trigueiro - Engenheiro, Diretor da Focus Consultoria & Treinamento, Coordenado do Curso de pós graduação em logística Empresarial da FCAP/UPE. Consultor em logística e SCM.
Resumo:
Segundo agencia Nacional de transporte terrestre
Transporte por terra: Rodovias= 62%
Ferrovias= 21%
Demais= 12%
Malha rodoviária do Pais: 1,74 milhão de km , sendo menos de 10% pavimentado.
Fonte Coppead-RJ(Veja especial-outubro2004)-Os nós no meio do caminho
SINGAPURA
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ROTERDÃ- HOLANDA
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BRASIL
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Contêiner movimentados
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100/h
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60/h
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40/h
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Custo em dólar
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70,00
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100,00
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250,00
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Apenas para manter estoque se gasta 1,2 bilhão dólares/ano.
Quantia equivalente é paga em multas pelo atraso nos portos
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