Amadas e amados:
Há um ponto que quero discutir com todos vocês e que nos remete a uma visão do sistema de administração logística.
Já pudemos notar pelo desenvolvimento das aulas que o avanço da Tecnologia da Informação (TI) fez com que as empresa, de uma forma geral, passassem a utilizar sistemas computacionais (ou se preferirem, uma vez que os termos técnicos ainda estão em construção em nosso meio: para uso em computadores) e que visam dar suporte para o desenvolvimento diário de suas atividades. Geralmente, em cada empresa, vários sistemas foram desenvolvidos para atender requisitos específicos das diversas unidades de negócio, plantas, departamentos e escritórios. Por exemplo: o departamento de planejamento da produção utiliza um sistema próprio e o departamento de vendas utiliza-se de outro. Desta forma, a informação fica dividida entre diferentes sistemas.
Os principais problemas dessa fragmentação da informação são as dificuldades de obtenção de informação consolidades e a inconsistência dos dados redundantes (isto é: duas informações sobre a mesma coisa) armazenados em mais de um sistema).
Por exemplo: os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning = Planejamento das necessidades da empresa) solucionam esses problemas de agregar informações em um só sistema integrado, dando funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos de negócios das empresas (e entre empresas). Esses sistemas (ERP) surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP (Material Resource Planning e, posteriormente o MRP II Manufacturing Resource Planning). Neles foram agregados as funções de programação mestre da produção, cálculo grosseiro de necessidades de capacidade, cálculo detalhado de necessidade de capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras e, mais recentemente da forma de manufaturar os diversos produtos.
Dessa forma os sistemas MRP deixaram de atender apenas as necessidades de informação referentes ao cálculo da necessidade de materiais para atender às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. O MRP passou, então a ser chamado de MRP II (Manufacturing Resource Planning – Planejamento de recursos de manufatura).
Com o objetivo de ampliar a abrangência dos produtos vendidos, os fornecedores de sistemas desenvolveram mais módulos, integrados aos módulos de manufatura, mas com escopo que ultrapassam os limites da manufatura. Como exemplo, foram criados os módulos de gerenciamento dos Recursos Humanos, Vendas e Distribuição, Finanças e Controladoria, entre outros. Esses novos sistemas, capazes de suportar as necessidades de informação para todo o empreendimento, são denominados sistemas ERP.
Vou dividir esse artigo em vários outros para que não se estenda em demasia e desestimule a leitura.
Por isso vou parando aqui esse artigo introdutório.
Para que você se encontre com esses artigos formando a integridade desse material aqui vai a lista dos seguimentos que dão complementação a esse mateiral:
1. Estrutura típica e implantação de sistemas ERP e seus benefícios na utilização de tais sistemas;
2. CRM – Customer Relationship Management – Gerenciamento dos recursos dos clientes e seu relacionamento com a Internet;
3. Esclarecendo o que seja o eCRM
4. Retomando o tema: MRP e MRP II
Procure por esses artigos e leia-os. É importante para a sua formação.
Um bom dia a todas e a todos.
Por hoje NÃO é só!
Nenhum comentário:
Postar um comentário